“Tenho confiança neste sistema. Embora não consiga debelar todas as situações em ataque inicial, ou seja, nos primeiros 90 minutos, e sendo verdade que há ocorrências de incêndio que fogem a esse ataque inicial e tomem dimensões muito grandes, como tem sido o caso dos últimos incêndios, apesar de tudo tem-se conseguido debelar estas situações, tentando sempre em primeiro lugar e, tendo como prioridade, a segurança das pessoas”, disse a ministra.
Constança Urbano de Sousa esteve hoje à tarde a ser ouvida na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias a pedido do PSD.
A governante adiantou que o sistema de combate a incêndios florestais está a funcionar, sublinhando que a maior parte do país está numa situação de seca extrema ou muito severa, e estão a registar-se muitas ocorrências de incêndio, situação que se verifica não só em Portugal, mas também em toda a bacia do Mediterrâneo.
“É uma falta de sentido de Estado estar sempre a lançar lama para cima do sistema e estar a destabilizar o sistema”, sustentou, destacando as 67 detenções por fogo posto feitas até ao momento.
“Temos que dar confiança às instituições do Estado e a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) é uma instituição do Estado”, disse, sublinhando que na ANPC está incluído os bombeiros voluntários, presidentes de câmara, Forças Armadas e forças de segurança.
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