Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Ramos, o ministro reuniu-se, na sexta-feira, com o presidente da federação brasileira de bancos, Murillo Portugal Filho, para tratar do sistema de prevenção a branqueamento de capitais, e com o presidente da academia brasileira de ciências forenses, João Carlos Ambrósio, sobre as implementações de melhorias dos bancos de dados criminais.

Ambas as reuniões espelham aquilo que o responsável da pasta da Justiça tem defendido: fazer uso integrado dos sistemas de inteligência artificial para combater o crime organizado, crime violento e corrupção.

Sergio Moro assinou ainda um acordo com a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do Brasil, Damares Alves, visando medidas de combate à violência doméstica e familiar no país sul-americano.

“A medida tem o objetivo de mobilizar as unidades, agentes e serviços de vários órgãos em ações de atendimento e proteção a mulheres vítimas de violência, além de fomentar o tratamento dos agressores, que estejam no sistema prisional, monitorizados por pulseiras eletrónicas, ou em cumprimentos de penas alternativas”, afirmou à imprensa o porta-voz da Presidência.

Sergio Moro, responsável em primeira instância pelos processos da operação Lava Jato, tornou-se famoso após ordenar a prisão do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 12 anos por corrupção passiva e branqueamento de capitais.

O ex-juiz federal, que teve de renunciar à sua carreira de magistrado para aceder ao convite para integrar o Governo do Presidente Jair Bolsonaro, disse que aceitou liderar a pasta da Justiça para “implementar uma agenda” de combate à corrupção, crime organizado e violência.

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