O ex-ministro e economista Mira Amaral começa por dizer, manifestando a sua satisfação, que "tinha a secreta esperança que a AD ficasse à frente do PS". Salienta ainda o resultado Chega e "o declínio do PCP a ser ultrapassado pelo Livre e pelo BE". Por fim, nas notas iniciais, aponta ainda a IL que "conseguiu aguentar-se mais do que eu esperava. Não foi vítima do voto útil." E acrescenta que os liberais podem trazer "sangue novo" à AD.
António Garcia Pereira, advogado, refere o crescimento do Chega e salienta que todos os partidos "que se dizem democráticos" devem refletir por um "partido fascista, do 24 de abril" estar de volta ao parlamento com tanta pujança, diz que os outros partidos nunca o criticaram tanto quanto deveriam. E lembra, comparando, que o "Hitler chegou ao poder com os votos dos operários no desencanto.
Reconhece que a maioria dos eleitores do Chega não são fascistas, e que foi um "erro da esquerda" acreditar que todos eram.
Mira Amaral corrige: "André Ventura não é fascista, nem do 24 de abril. É um oportunista, um bom ator e um aproveitador".
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