“Há uns anos eram frequentes os internamentos, nos últimos esteve mais estável, mas desta vez não suportou e acabou perdendo a vida: fez uma paragem cardíaca”, referiu o médico Leopoldo da Costa em declarações à Televisão de Moçambique (TVM).
Segundo explicou, Marcelino dos Santos sofria de diferentes enfermidades que o obrigaram a várias hospitalizações.
“Já vinha sofrendo bastante nos últimos anos com problemas de saúde. Fui um dos médicos que o acompanhou e ele teve sempre altos e baixos no seu estado”, descreveu.
O Presidente moçambicano e da Frelimo, Filipe Nyusi, bem como os órgãos do partido, já divulgaram uma nota de pesar pela morte, mas ainda não foram divulgados pormenores sobre as cerimónias fúnebres.
Natural de Lumbo, junto à Ilha de Moçambique, na província de Nampula (Norte do país), fez parte com Samora Machel e Uria Simango do “triunvirato” que chefiou a FRELIMO após a crise aberta com o assassínio de Eduardo Mondlane, em 1969.
Após a independência, exerceu entre outros cargos o de presidente da Assembleia da República de Moçambique, entre 1986 e 1994, último lugar institucional que ocupou, apesar de ter continuado na vida política.
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