“As tendas foram adquiridas localmente e entregues ao Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), e serão utilizadas em substituição de infraestruturas destruídas pelo ciclone Idai nas províncias de Sofala, Manica, Zambézia e Tete [centro de Moçambique]”, refere um comunicado da UE hoje divulgado.
As instituições afirmam que o material visa contribuir para que todos os cidadãos eleitores tenham oportunidade de fazer a sua escolha democrática em 15 de outubro, apesar dos efeitos do ciclone Idai.
A UE e a Cooperação Austríaca para o Desenvolvimento financiam o Programa de Apoio à Consolidação da Democracia em Moçambique, com duração de cinco anos, avaliado em 8,8 milhões de euros, acrescenta a nota.
“O mesmo visa contribuir para a observação, a educação cívica e eleitoral dos cidadãos, com especial ênfase nas mulheres e jovens, a assistência e capacitação dos eleitos e apoio técnico aos órgãos como parlamento, assembleias provinciais, municípios após as eleições”, lê-se na mesma nota.
Em 15 de outubro, 12,9 milhões de eleitores moçambicanos vão escolher o Presidente da República, dez assembleias provinciais e respetivos governadores, bem como 250 deputados da Assembleia da República.
Um total de 714 pessoas morreram e outras 2,8 milhões foram afetadas por calamidades naturais durante a época chuvosa 2018/2019, um período marcado pela passagem de dois ciclones em Moçambique.
Mais de meio milhão de pessoas ainda vivem em locais destruídos ou danificados, enquanto outras 70.000 permanecem em centros de acomodação de emergência, segundo o mais recente relatório da Organização Internacional das Migrações (OIM), redigido em julho e que alerta para a falta de condições para enfrentar a nova época chuvosa, que começa este mês.
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