Este foi um revés muito sério sofrido pelo gigante alemão Bayer, o novo proprietário da Monsanto, que já tinha sido condenada num processo similar, em agosto, nos EUA.

O júri considerou que a Monsanto não tinha agido de boa-fé para prevenir os utilizadores do risco potencialmente cancerígeno deste seu herbicida, que contém glifosato.

Os jurados consideraram que o Roundup tinha “um defeito de conceção”, que “não tinha avisos” sanitários sobre os seus riscos e que a Monsanto tinha sido “negligente”.

Entre as indemnizações a pagar, 75 milhões de dólares têm um caráter “punitivo” destinado a punir o grupo pela sua conduta.

Na semana passada, este mesmo júri tinha considerado que o Roundup era um fator substancial do cancro de Edwin Hardeman, passando depois a discutir a responsabilidade da Monsanto.