O presidente do PSD defendeu hoje que os portugueses valorizam a capacidade do partido de se manter “unido e coeso” e apelou, na reunião da bancada, a que esse capital não seja desperdiçado.
No fim da intervenção inicial de Luís Montenegro na reunião do grupo parlamentar, que decorre à porta fechada, não se ouviram aplausos dos deputados presentes.
Depois de alguns episódios recentes de tensão entre o líder parlamentar, Joaquim Miranda Sarmento, e a bancada, o presidente do PSD destacou a importância do trabalho do grupo parlamentar para o partido, nomeadamente nas recentes propostas sobre saúde.
“A direção do grupo parlamentar não tem de andar desalinhada com a direção do partido e o partido não tem de andar desalinhado com a direção do grupo parlamentar”, referiu Montenegro, de acordo com relatos feitos à Lusa.
O líder social-democrata admitiu que “é possível que nem sempre tudo funcione de forma ágil”, mas salientou que existe um esforço para “manter esta ligação e interação muito, muito próximas”, considerando que tal tem sido notado pelos portugueses.
Montenegro frisou que o partido tem de ter noção que “o povo lá fora” espera que o PSD tenha capacidade de se apresentar “unido e coeso”,
“Esse ponto está a ser valorizado, apreendido, mas é um processo longo e complexo, Não devemos desperdiçar, nem seria bom para ninguém que desperdiçássemos esse capital que conseguimos amealhar até agora”, disse, considerando que tal contrasta com o clima “de confusão” que se vive na área governativa do PS.
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