
Luís Montenegro presidiu hoje à reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, que aprovou o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), que será agora remetido ao parlamento.
O primeiro-ministro confirmou que criminalidade geral diminuiu no ano passado 4,6% e a criminalidade violenta aumentou 2,6%, dois dados já avançados pela Lusa.
Questionado se estes dados confirmam ou não a sua perceção sobre a segurança em Portugal, defendeu que existem “todos os argumentos para continuar a considerar Portugal um país seguro”, mas reafirmou os alertas que tem deixado no passado.
“A minha opinião não mudou, nós temos todas as razões para continuar a investir na segurança, no policiamento de proximidade, na prevenção das condutas criminais que são geradoras do sentimento de insegurança que muitos portugueses sentem no seu dia-a-dia”, afirmou.
Montenegro reafirmou que Portugal “não pode viver à sombra desse contexto”, voltando a apontar outros exemplos internacionais.
“Temos de estar muito atentos. Outros países tiveram uma performance muito similar à nossa e hoje têm problemas muito graves de aumento da criminalidade, em particular da criminalidade mais grave e violenta”, avisou.
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