Em 2018, os monumentos, museus e palácios registaram 4.677.407 entradas, menos 394.859 que no ano anterior, tendo o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, sido o mais visitado, com 1.079.459 entradas, a uma distância significativa do segundo mais visitado, a vizinha Torre de Belém, com 450.546.

Os números totais de visitantes contrariaram assim a tendência de subida que se fazia sentir desde, pelo menos, 2014.

Depois do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém, que registaram perdas de visitantes, o terceiro espaço sob a tutela da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) mais visitado foi o Mosteiro da Batalha (407.950 visitantes), seguindo-se o Convento de Cristo, em Tomar, e o Palácio de Mafra, respetivamente com 348.510 e 340.695 visitas.

O ‘top 10’ dos mais visitados em 2018 completa-se com o Museu dos Coches (320.027), o Mosteiro de Alcobaça (221.685), Museu do Azulejo (219.420), Museu de Arte Popular (169.476) e o Museu de Arte Antiga (153.615), em Lisboa.

Entre 2017 e 2018, o equipamento cultural com maior taxa de crescimento - 263% - foi o Museu de Arte Popular, no bairro lisboeta de Belém, seguindo-se o do Azulejo (13,4%) e os museus da Música e da Arqueologia, respetivamente, com subidas de 11,9% e 11,1%.

Das entidades tuteladas pela DGPC, mais de metade registou descidas, tendo a mais acentuada sido a do Museu do Chiado-Arte Contemporânea, com uma queda de 37,7%, e muito próximo o Museu de Etnologia (36,6%).

Outras quebras significativas foram as do Museu Grão-Vasco, em Viseu (31,3%), do de Arte Antiga (27,6%), do Teatro e da Dança (24,6%) e da Torre de Belém (23,3%).

O único equipamento que não apresenta qualquer variação relativamente ao ano anterior é a Casa-Museu Anastácio Gonçalves, em Lisboa, uma vez que está encerrada desde junho de 2018. Todavia, até essa data recebeu 3.026 visitantes.

No tocante a museus fora de Lisboa, o mais visitado foi o Machado de Castro, em Coimbra, com 119.082 visitantes, registando uma subida de 9,8%, seguindo-se o Monográfico de Conímbriga, em Condeixa-a-Nova, com 106.378 visitantes, que verificou uma subida de 5,9% face a 2017.

A DGPC esclarece, numa observação aos quadros publicados, que “no final de 2017 foram tomadas medidas, com vista a mudanças estruturais nas entradas” para os seus equipamentos culturais, “cujo impacto maior se repercutiu em 2018, como reflexo da política adotada de controlo de entradas para limitar a sobrelotação do espaço da Torre de Belém, visando igualmente a segurança de pessoas e bens e a preservação do património cultural, foram asseguradas medidas de contenção do fluxo de visitantes”.

Estas medidas “passaram pela suspensão dos ‘bilhetes circuito’ que incluíam este monumento, assim como o encerramento temporário do monumento ao público, entre outras”.

Outras medidas, segundo a DGPC, dizem respeito à reorganização da venda de ‘vouchers’, agora centralizada na tutela, e “que afetou inicialmente o volume de vendas em 2018”.

A DGPC recorda ainda que entraram em funcionamento, “a título experimental, a partir de novembro último, máquinas automáticas de venda de bilhetes no Museu Nacional de Arqueologia e no Mosteiro dos Jerónimos, medida que se pretende alargar a todos os equipamentos culturais da DGPC”.

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