Afonso Cautela, natural de Ferreira do Alentejo, contribuiu, nos anos 1950, para a publicação dos jornais A Escola Nova e O Pintassilgo, bem como o suplemento cultural Ângulo das Artes e das Letras, integrado no quinzenário A Planície.

Em 1965, já em Lisboa e depois de uma carreira ligada ao ensino, dedica-se novamente ao jornalismo, passando pelos jornais República (1965-1968), O Século (1972-1977) ou A Capital (1982-1996), onde assinou a “Crónica do Planeta”.

Afonso Cautela foi ainda fundador do Movimento Ecológico Português, onde criou e dirigiu o jornal Frente Ecológica.

Como poeta, publicou obras como Espaço Mortal (1960) ou O Nariz (1961).

O corpo de Afonso cautela estará em câmara ardente, a partir das 18:00, na Igreja da Figueirinha, em Oeiras.

O funeral realiza-se sábado, pelas 14:30, no cemitério de Oeiras.