De acordo com um comunicado divulgado hoje pelo Ministério da Economia e da Transição Digital, a concessão do Mosteiro do Lorvão foi atribuída ao grupo Hotéis Turim - que já tinha adjudicado o Paço Real de Caxias, em Oeiras (Lisboa) –, enquanto o Palacete dos Condes Dias Garcia vai ser explorado pela Hoti Star.
Ambos os imóveis vão ser concessionados durante 50 anos.
A nota do Governo adianta que o grupo Hotéis Turim vai fazer um investimento de 6.900.000 euros na recuperação e “instalação de um estabelecimento hoteleiro” no imóvel de Penacova.
A renda anual será de 40.000 euros.
O Mosteiro do Lorvão foi fundado em 878, depois da reconquista cristã em Coimbra, pelos monges Cluny e que pertenciam à Ordem de São Bento. Este imóvel passou para a posse do Estado português em 1834, mas manteve as funções religiosas até “à morte da última freira”, em 1887, de acordo com o comunicado da tutela.
O mosteiro foi, entretanto, convertido num hospital psiquiátrico que encerrou em 2012.
Em relação ao Palacete dos Condes Dias Garcia, a Hoti Star vai investir cerca de quatro milhões de euros para recuperar e converter o imóvel numa unidade hoteleira, cuja renda anual está fixada em 30.528 euros.
A nota do Governo esclarece que este palacete foi construído entre o final do século XIX e o início do século XX e funcionou como Instituto das Línguas, assim como Centro de Formação da Indústria do Calçado, liceu e ainda como tribunal.
Os dois imóveis deverão abrir ao público como unidades hoteleiras em 2022.
A segunda edição do programa REVIVE teve início em 2019, tendo integrado 16 novos imóveis, entre os quais estes dois que foram agora concessionados.
Em abril, o Estado prevê lançar os concursos para a concessão dos Fortes da Cadaveira e de São Pedro, em Cascais, distrito de Lisboa.
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