“As vítimas, feridas da parte da manhã, já tiveram alta. Eram feridos ligeiros”, disse o comissário da PSP Gabriel Oliveira.
A mesma fonte referiu ainda que o agressor, que foi detido pela PSP cerca das 13:00, depois de se ter barricado no interior de uma autocaravana, foi assistido no local a “pequenos arranhões”.
“Ele está bem e vai ser levado a tribunal após elaboração do expediente que houver a elaborar”, disse o comissário da PSP.
Gabriel Oliveira referiu ainda que o indivíduo estava sozinho no interior da autocaravana e tinha na sua posse armas brancas.
O comissário da PSP não deu pormenores sobre a operação que as autoridades levaram a cabo para deter o agressor.
“A nossa primeira preocupação é garantir a segurança de todos, quer a nossa quer da pessoa que estava dentro da autocaravana. Quando entendemos que havia as condições para intervir, interviemos”, disse.
A PSP usou gás lacrimogéneo para obrigar o homem a sair da autocaravana onde estava refugiado desde o princípio da manhã.
O homem, de 28 anos, ficou sob custódia policial pelas 13:00.
A ação policial envolveu uma equipa de negociadores e elementos do Grupo de Operações Especiais da PSP.
Tudo começou ao início da manhã, depois de os agentes da esquadra de Ovar terem sido alertados para uma situação de alegada agressão no parque de estacionamento do centro comercial Dolce Vita Ovar, onde, segundo revelou fonte policial, "uma senhora tinha sido agredida pelo companheiro e acabou estendida no chão".
O alegado agressor ter-se-á então posto em fuga numa autocaravana, colidindo com duas viaturas policiais, deixando-as "muito danificadas" e provocando ferimentos a um dos agentes no interior de um dos veículos.
"Esse agente foi conduzido para o Hospital São Sebastião, na Feira, mas está bem, apenas com ferimentos ligeiros", revela o comando distrital da PSP.
Quanto ao agressor, acabou parar a autocaravana na Rua Abel Salazar, mas recusou-se a sair da viatura, pelo que a polícia prolongou a sua permanência no local na tentativa de o convencer a deixar o carro voluntariamente.
"Na autocaravana tem pelo menos duas catanas visíveis", revelou a PSP, numa informação dada a meio da manhã.
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