O diplomata, Kyriakos Amiridis, foi encontrado morto dentro de um automóvel calcinado perto do Rio de Janeiro e a polícia deteve três pessoas suspeitas de envolvimento, entre elas a mulher e um agente da polícia militar.
O delegado policial Evaristo Magalhães afirmou, em conferência de imprensa, que se tratou de um “crime passional”.
“Ela teria planeado, juntamente com o polícia militar, toda a organização do crime”, disse.
Os três suspeitos estão em prisão preventiva por 30 dias, prorrogáveis por mais 30.
Segundo as primeiras investigações, o polícia Sérgio Gomes Moreira foi o autor material do crime e contou com a ajuda de um primo para se desfazer do corpo, encontrado “completamente carbonizado” dentro do veículo.
A causa de morte não foi ainda estabelecida, aguardando-se o resultado da autópsia.
O primo do polícia implicado, detido e colocado em prisão preventiva, confessou à polícia que a mulher, a brasileira Françoise Amiridis, o contratou e lhe “ofereceu pessoalmente 80.000 reais (23.300 euros)”.
O delegado policial indicou que foi a própria mulher, acompanhada do advogado, que participou o desaparecimento do marido, de 59 anos.
As câmaras de segurança da zona e as sucessivas contradições das declarações da mulher ajudaram as autoridades a afastar a hipótese de sequestro e a começar a trabalhar na de homicídio.
Kyriakos amiridis foi cônsul da Grécia no Rio de Janeiro entre 2001 e 2004 e foi promovido a embaixador em Brasília no princípio de 2016.
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