As palavras de ordem do cartaz “Contar Tempo de Serviço, Carreira Justa” deram o mote à conversa informal que António Costa e o líder da Fenprof, Mário Nogueira, mantiveram durante mais de 15 minutos, acompanhados pelo ministro da Educação, natural de Paredes de Coura.
Quando chegou à escola básica e secundária de Paredes de Coura, para visitar as obras em curso, no valor de mais de dois milhões de euros, o primeiro ministro teve a iniciativa de se dirigir a Mário Nogueira e, depois da conversa, ambos admitiram que não foi possível o acordo.
“Com um Governo que não conta o tempo completo dos professores, mesmo negociando o prazo e o calendário, não há acordo possível”, afirmou Mário Nogueira aos jornalistas.
Já o primeiro-ministro disse que “com um dirigente sindical tão intransigente, relativamente à proposta que o Governo apresentou, não há acordo possível”.
O líder da Fenprof recusou a ideia de manifestação, classificando a ação de hoje como um “lembrete” para “continuar a pressionar o Governo nesta matéria”.
Mário Nogueira adiantou ainda que vai pedir a negociação suplementar para ainda tentar um acordo, garantindo que caso isto não aconteça, as manifestações irão acontecer.
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