A proposta legislativa, impulsionada pelo partido Israel Beitenu (que integra a coligação governamental e é dirigido pelo ministro da Defesa, Avigdor Lieberman), prevê que os culpados de terrorismo possam ser condenados à morte e sem acordo unânime dos juízes do tribunal, o que é exigido atualmente.

Netanyahu tomou a decisão após uma reunião com outro dos seus parceiros de governo, Naftali Bennett, líder do partido Lar Judaico, igualmente favorável à alteração daquela legislação.

A pena capital foi aplicada apenas uma vez em Israel, em 1962, contra o oficial nazi Adolf Eichmann, um dos principais responsáveis pelo Holocausto.

Está prevista para alta traição e para casos particulares sob lei marcial, exigindo sempre unanimidade do painel de três juízes que compõem o tribunal.