Portugal já está incluído nos 34 países onde já se detetou casos da nova subvariente da Omícron, denominada Arcturus (nome técnico XBB.1.16). Com origem na Índia, estando a tornar-se rapidamente dominante já que se transmite mais facilmente, cinco pessoas já morreram no Reino Unido. Um dos novos sintomas, quando afeta crianças, é comichão nos olhos ou mesmo conjuntivite. Além dos olhos, os sintomas do Arcturus incluem febre alta e tosse.
Foi o pediatra Vipin Vashishtha, antigo chefe do Comité de Imunização da Academia Indiana de Pediatria, que chamou à atenção para o surgimento de “um fenótipo infantil” da variante logo no início do mês de abril.
“Nos últimos dois dias, comecei a receber casos pediátricos de COVID, de novo, depois de um intervalo de 6 meses! Um fenótipo infantil parece estar a surgir — bebés tratados com febre alta, resfriado e tosse e conjuntivite não purulenta e coceira com olhos pegajosos, não observados em ondas anteriores”. escreveu na rede social Twitter.
Em Portugal, no relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa), a variante XBB já era o vírus dominante.
"Desde a semana um de 2023 tem-se registado um marcado aumento de circulação da sub-linhagem recombinante XBB (e suas descendentes), a qual se tornou dominante em Portugal na semana 10″, lê-se no documento. "Nas semanas 13 e 14 a sua frequência era de 82,6%", pode-se ler no relatório de 18 de abril.
Desde 22 de março que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera esta uma “variante sob monitorização”.
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