Luxon garantiu que o novo governo “reconstruirá a economia para aliviar o custo de vida, oferecer benefícios fiscais e aumentar a prosperidade para todos os neozelandeses”, de acordo com o anúncio, na capital, Wellington, e transmitido pela Rádio Nova Zelândia.
O conservador prometeu que o executivo “vau reduzir os gastos desnecessários e impulsionar o crescimento económico para aumentar as oportunidades e a prosperidade para todos os neozelandeses”.
Luxon sublinhou que a coligação concordou em rever a lei das armas — que inclui o controlo do porte armas introduzido em 2020, na sequência do ataque supremacista branco em Christchurch em 2019 — e treinar pelo menos 500 novos agentes policiais.
O acordo de coligação foi anunciado na quinta-feira, 41 dias após as eleições que abriram caminho a intensas negociações, consideradas as segundas mais longas do país oceânico, porque nenhum partido alcançou a maioria necessária para governar.
É a primeira vez na história da Nova Zelândia que três partidos formam uma coligação, o que significa que todos terão representantes no executivo.
O Partido Nacional terá 14 das 20 pastas no novo governo, enquanto os dois parceiros da coligação, o nacionalista Nova Zelândia Primeiro e a ACT, de direita liberal, terão três ministérios cada um.
O cargo de vice-primeiro-ministro irá alternar entre Winston Peters, líder do Nova Zelândia Primeiro, durante o primeiro ano e meio de governo, e David Seymour, líder do ACT, na segunda metade do mandato de três anos.
Peters também ocupará o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros, pasta que liderou durante o primeiro governo trabalhista de Jacinda Ardern (2017-2020), quando também foi vice-primeiro-ministro, enquanto Seymour será ministro da Regulação.
A número 2 do Partido Nacional, Nicola Willis, ocupará o cargo de ministro das Finanças, enquanto a conservadora Judith Collins será a chefe da Defesa, disse Luxon, que irá também deter a tutela da Segurança Nacional e Inteligência.
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