Nos protestos do fim de semana, grupos de opositores envolveram-se em confrontos com a polícia, que respondeu com gás lacrimogéneo, tendo sido registados feridos nos dois lados.

O primeiro-ministro do Partido Socialista (PSSh), Edi Rama, denunciou o violento comportamento dos manifestantes, ao referir que “a Albânia está ferida”.

Antes dos protestos de hoje, o Ministério do Interior disse que a oposição “tentaria repetir os mesmos atos de violência”.

No entanto, o Partido Democrático (PDSh, na oposição) acusou o Governo de tentar fomentar “o confronto, o conflito e o medo entre os cidadãos”.

“Asseguramos aos cidadãos que o Partido Democrático se compromete com protestos pacíficos”, disse o partido.

A oposição promove protestos desde meados de fevereiro, acusando responsáveis oficiais de corrupção e fraude eleitoral nas legislativas de 2017 e exige um governo de transição e eleições antecipadas.

Através de uma declaração, a embaixada dos Estados Unidos em Tirana apelou hoje aos líderes da oposição que condenem a violência e “assegurem que todos os futuros protestos públicos sejam ordeiros e pacíficos”.

“As manifestações violentas estão a prejudicar os esforços de reformas democráticas e as perspetivas do país em direção à UE”, refere a nota, que também exorta a um “diálogo construtivo destinado a terminar com o impasse político”.

Diversos deputados europeus também apelaram aos albaneses que “se abstenham de todas as formas de violência”.

A Albânia deverá ser informada em junho sobre a decisão da UE ao seu pedido para o início de negociações oficiais sobre a adesão plena ao bloco comunitário.

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