O novo diretor do SEF, o tenente-general Luís Francisco Botelho Miguel, ordenou a recolha de todas as armas não letais entregues aos inspetores, que devem estar no armeiro central do SEF até ao próximo dia 15, avança a Renascença esta sexta-feira.
A decisão integra um plano global de inventário, mas terá sido precipitada pelo uso de um bastão extensível no espancamento de Ihor Homenyuk, o cidadão ucraniano de 40 anos que morreu no aeroporto de Lisboa, alegadamente vítima de agressões por parte de inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
A primeira fase deste plano global de inventário centrou-se nas armas de fogo, decorreu entre setembro e dezembro, e visou a confirmação de dados sobre a arma que cada inspetor tem a ser cargo.
Já a segunda fase visa as armas não letais e é onde se inclui a ordem agora conhecida.
Esta fase não estava prevista, mas surgiu depois de as imagens do Centro de Instalação Temporária do Aeroporto de Lisboa revelarem que um dos inspetores acusados no caso do cidadão ucraniano usou um bastão que não lhe estava atribuído, escreve a Renascença.
Segundo a rádio, este inventário não existe, pelo que o SEF não sabe quantas armas não letais tem distribuídas pelo país nem em que estado de conservação.
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