De acordo com as estatísticas mensais divulgadas hoje pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), até setembro deste ano contabilizaram-se cerca de 6,7 milhões de espectadores e 38,5 milhões de euros de receita de bilheteira.
Estes valores mais do que duplicam os registados entre janeiro e setembro de 2021 (2,8 milhões de bilhetes emitidos e os 15,8 milhões de euros de receita de bilheteira). No entanto, ficam muito longe dos 11,5 milhões de bilhetes vendidos e dos 61,3 milhões de euros de receitas de bilheteira obtidos nos primeiros nove meses de 2019.
Ao contrário do que aconteceu em julho e em agosto, meses em que o número de espectadores ultrapassou um milhão, em setembro esse número ficou pelos 646 mil e uma receita de bilheteira de 3,6 milhões de euros, contra 6,0 milhões e 5,6 milhões, respetivamente, nos dois meses anteriores.
Dos 6,7 milhões de espectadores registados este ano nas salas de cinema, 2,8 milhões viram filmes distribuídos pela NOS Lusomundo Audiovisuais, que se mantém líder de mercado, e um milhão de pessoas viu filmes distribuídos pela Cinemundo.
Mais de metade dos 854 filmes exibidos este ano em sala – 526 – foram produções europeias e 177 foram produzidas nos Estados Unidos.
No entanto, a hegemonia, em termos de espectadores e receitas de bilheteira, ainda é de cinema norte-americano, com 27,3 milhões de euros e 4,7 milhões de espectadores.
Em setembro, o filme mais visto em sala de cinema foi a produção norte-americana “Bilhete para o Paraíso”, estreada em 15 de setembro e protagonizada por George Clooney e Julia Roberts, com 114.366 espectadores e cerca de 657 mil euros de bilheteira.
Do total de filmes estreados, o mais visto este ano continua a ser “Top Gun: Maverick”, de Joseph Kosinski, com 710.320 espectadores e 4,4 milhões de euros de receita de bilheteira.
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