Em entrevista ao Expresso, publicada este sábado, Assunção Cristas recusa futuros acordos com o PS e insiste que o CDS irá concorrer sozinho às legislativas de 2019, assumindo que está na luta para ser chefe de Governo e não para ser vice primeira-ministra de Rio.

“O CDS tem de olhar para si próprio, tem que fazer o seu caminho, olhando, como quando se conduz, para a frente, quem olha muito para o retrovisor e para os lados pode ter desgostos”, afirmou Nuno Magalhães à entrada para o 27.º Congresso do CDS-PP, em Lamego (Viseu).

Questionado sobre a frase de Assunção Cristas ao Expresso, de que considera ser melhor que o líder do PSD, Rui Rio, Nuno Magalhães disse que a presidente do CDS-PP respondeu a uma pergunta.

“Acho que demonstra confiança, ambição e autenticidade, é o que ela pensa e eu também”, disse.

Também o vice-presidente e eurodeputado Nuno Melo salientou que, como militante do CDS-PP, entende sempre que a sua presidente “é a melhor das candidatas”. “Vamos com ambição máxima a votos e depois será o que os eleitores quiserem”, defendeu.

Para Nuno Melo, se o anterior congresso “elegeu a presidente Assunção, este é o congresso que, com muita naturalidade, a vai consagrar líder”.

Na mesma linha, o vice-presidente Adolfo Mesquita Nunes salientou que a estratégia de o partido ir sozinho a votos foi definido no último congresso.

“Faz sentido que o CDS continue a afirmar o seu espaço, espero que cresça também para termos 116 deputados para sermos alternativa sensata”, disse.

Questionado se acredita que Assunção Cristas pode ser primeira-ministra, Adolfo Mesquita Nunes respondeu: “Desde que vi Portugal ganhar a Eurovisão que acredito que o CDS possa ser a primeira força política”.

Cerca de 1.200 delegados estão reunidos entre hoje e domingo, em Lamego, no 27.º Congresso do CDS-PP, onde irá ser aprovada a estratégia do partido para os próximos dois anos.

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