"Eu adoro a exploração espacial e estou ansioso para ver-nos chegar a Marte e mais além", explicou o ex-líder democrata perante um público composto principalmente por profissionais das energias renováveis.

"Mas quando ouço algumas pessoas dizerem que o plano é colonizar Marte porque o ambiente na Terra pode deteriorar-se e tornar-se inabitável... Mas o que estão a dizer?", refletiu.

O ex-presidente afirmou que mesmo após uma guerra nuclear, "a Terra seria mais habitável do que Marte" ou que mesmo se não agirmos contra a mudança climática, o planeta "ainda terá oxigénio e, tanto quanto sabemos, Marte não".

"Eu preferiria que investíssemos na preservação do planeta aqui em baixo. A razão pela qual vamos para o espaço é pela descoberta, pelo conhecimento, não porque vamos criar uma situação melhor lá. Fomos feitos para este lugar e seria bom que o preservássemos", continuou.

Ao longo da sua hora de conferência, o ex-chefe da Casa Branca evocou a sua ação governamental pelo clima, a transição ecológica ou a preservação de espaços naturais.

Por outro lado, Obama recusou-se a comentar o histórico de Donald Trump, o seu sucessor, que retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris sobre o clima, por si assinado em 2015. "Os factos falam por si só", disse.