Num comunicado hoje divulgado, a OMS pede que os países garantam que têm ao dispor sistemas de alerta precoce e planos de mitigação que mantenham os serviços de saúde essenciais a funcionar por forma a responder a potenciais surtos.
Pede ainda aos Estados que comuniquem regularmente informação científica sobre a Ómicron e outras variantes em circulação do coronavírus que provoca a doença covid-19.
A OMS alerta que “o risco geral associado à Ómicron é considerado muito alto por um conjunto de razões”, entre as quais o facto de o risco global associado à covid-19 se manter de forma genericamente muito elevado e os “preocupantes”, ainda que preliminares, dados científicos apontarem para que a variante escape à imunidade já atingida e tenha um nível de transmissibilidade mais elevado.
Estas condições podem “conduzir a surtos futuros com consequências severas”, refere a OMS, ainda que ressalve que esta avaliação científica ainda se reveste de “considerável incerteza” e que a informação vai continuar a ser atualizada.
Em Portugal, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) identificou em Portugal 13 casos de infeção com a variante Ómicron, foi hoje anunciado.
Em comunicado conjunto do INSA e da Direção Geral da Saúde (DGS) é revelado que os ensaios preliminares efetuados no INSA “sugerem, fortemente, que todos os 13 casos associados aos jogadores do Belenenses SAD estejam relacionados com a variante de preocupação Ómicron”.
O INSA escreve ainda que, nas análises a casos de infeção de jogadores do Belenenses SAD, através do seu Departamento de Doenças Infecciosas, analisou, no domingo, um lote de 13 amostras positivas associadas a casos de infeção de jogadores do Belenenses SAD, dado que um dos casos positivos terá tido uma viagem recente à África do Sul.
A variante Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar uma maior infecciosidade.
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