“Entre os relativamente poucos países que estão a reportar, tanto as hospitalizações como as entradas em cuidados intensivos têm aumentado nos últimos 28 dias, sobretudo na Europa e na América”, afirmou hoje em conferência de imprensa o diretor-geral da OMS.
Tedros Adhanom Ghebreyesus considerou que passados menos de dois anos desde que o mundo se encontrava no pico da pandemia, os níveis de vacinação entre os grupos mais vulneráveis continuam muito baixos.
Dois terços da população mundial têm a vacinação completa e apenas um terço recebeu, pelo menos, uma dose de reforço.
“A covid-19 pode já não ser a crise aguda que era há dois anos, mas isso não significa que possamos ignorá-la”, afirmou Tedros Ghebreyesus.
De acordo com a responsável do departamento técnico anti-covid da OMS, Maria Von Kerkhove, os dados que os cientistas têm disponíveis para vigiar a circulação do vírus são cada vez mais escassos porque os países estão a reduzir a monitorização.
Sabe-se, no entanto, que as subvariantes atualmente em circulação estão relacionadas com a variante Ómicron, sem que nenhuma seja claramente dominante.
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