“Os agentes de segurança iraquianos recusaram-se, sistematicamente, a conceder aos pais de pessoas suspeitas de pertencer ao grupo estado islâmico um certificado se segurança, necessário para obter um bilhete de identidade ou qualquer outro documento oficial”, disse, em comunicado, a organização não-governamental.
De acordo com a organização não-governamental Human Rights Watch, negar esse direito, baseando-se a decisão em “relacionamentos familiares” e não numa deliberação individual de segurança é uma forma de “punição coletiva”, que é “proibida” pelas leis internacionais dos direitos humanos.
Sem um documento oficial, os visados ficam impedidos de trabalhar e de se movimentar livremente.
A HRW acrescenta ainda que as crianças que não possuem identificação podem ser vistas como “apátridas”, não podendo ser matriculadas em escolas e que as viúvas que não recebem um atestado de óbito do seu cônjuge não podem voltar a casar-se ou herdar bens.
“As forças de segurança iraquianas estão a marginalizar milhares de famílias, privando-as dos documentos que necessitam para reconstruir as suas vidas”, concluiu a ONG.
Comentários