O presidente do Parlamento, Julio Borges, prota-voz da aliança MUD, afirmou que “não mais de um milhão e meio de pessoas” votou nas eleições de hoje, considerado que a votação, da iniciativa do governo de Nicolás Maduro, não teve qualquer apoio do eleitorado.
Hoje foram chamados a votar mais de 19,8 milhões de venezuelanos e, segundo o Conselho Nacional Eleitoral, terão já votado cerca de 8,5 milhões de pessoas, um resultado que Julio Borges considera fraudulento.
As urnas fecham às 18:00 locais (23:00 em Lisboa).
Para Julio Borges “hoje venceu o povo venezuelano”, numa eleição contra “um governo autoritário e completamente fora da Constituição”.
A convocatória para a Assembleia Constituinte foi feita a 01 de maio pelo Presidente, Nicolás Maduro, com o principal objetivo de alterar a Constituição em vigor, nomeadamente os aspetos relacionados com as garantias de defesa e segurança da nação, entre outros pontos.
A oposição venezuelana, que decidiu não participar nas eleições, acusa Nicolás Maduro de pretender usar a reforma para instaurar no país um regime cubano e perseguir, deter e calar as vozes dissidentes.
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