“A situação de rotura do SUO/BP [do Serviço de Urgência/Bloco de Partos] do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) que se está a viver desde o dia 1 de julho comporta riscos graves para a segurança das grávidas, doentes, médicos e restantes profissionais de saúde”, refere o relatório do Colégio de Especialidade de Ginecologoa/Obstetrícia, a que a agência Lusa teve hoje acesso.
Segundo o documento, “acresce, em gravidade, a ausência de resposta adequada, pelos responsáveis clínicos do CHULN, aos repetidos alertas enviados pelos médicos do Serviço e pela Ordem dos Médicos”, que por três vezes já se deslocou ao centro hospitalar.
Nesse sentido, o colégio da especialidade da Ordem dos Médicos defende que o Serviço de Urgência/Bloco de Partos “não tem condições para continuar aberto nas condições em que tem estado a funcionar”.
Advoga ainda que é necessário “um contacto urgente com a tutela do SNS, dado o sério risco regional que está em causa” e que “a população deve ser serenamente alertada e devidamente orientada”.
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