O assunto foi discutido na reunião de ministros da Justiça e Assuntos Internos da UE, que decorre entre hoje e sexta-feira no Luxemburgo e conta com a presença da ministra da Administração Interna, Margarida Blasco.
Em conferência de imprensa, a Comissária Europeia para os Assuntos Internos, Ylva Johansson, disse que este apoio é "uma mensagem importante" para a Ucrânia e seus cidadãos.
A Comissão Europeia propôs no início da semana que a prorrogação das proteções temporárias é "necessária devido aos contínuos ataques da Rússia a infraestruturas civis e críticas em toda a Ucrânia, que impedem o regresso seguro dos refugiados”.
A diretiva relativa à proteção temporária, que foi adotada pela UE no início da invasão russa, concede aos ucranianos proteção imediata e acesso a determinados direitos, incluindo residência, acesso ao mercado de trabalho, alojamento, assistência social e médica, entre outros.
A Comissária dos Assuntos Internos, Ylva Johansson, afirmou que a UE continuará a conceder proteção temporária ao povo ucraniano "enquanto for necessário".
A Diretiva Proteção Temporária foi ativada pela primeira vez em 2022 com a guerra.
Os últimos dados da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) indicam que Portugal atribuiu 59.532 títulos de proteção temporária a refugiados da Ucrânia.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Este conflito também desencadeou, segundo a ONU, a mais rápida deslocação de refugiados da história e a mais grave crise humanitária no continente europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
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