Em 2020/2021 não houve praticamente casos de síndrome gripal no país. A lavagem de mãos, a utilização de máscara e o distanciamento social levaram a que não fosse registado qualquer óbito neste período, contrastando com os 920 verificados em 2019/2020. A notícia é avançada na edição desta segunda-feira do Jornal de Notícias (JN).
Citando dados que integram o relatório do Programa Nacional de Vigilância da Gripe do Instituto Ricardo Jorge (INSA), que não foi ainda publicado por estar atrasado, o JN enfatiza que entre outubro 2020 e maio de 2021 não foi registada qualquer morte atribuída à gripe.
Em contraste, entre 2016/2017 registaram-se 4.472 (epidemia de gripe com intensidade moderada), em 2017/2018 foram reportadas 3.700 (intensidade baixa a moderada) e, por fim, em 2018/2019, cerca de 3.331 (intensidade moderada).
Na Europa, segundo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), o cenário é semelhante ao português, onde se verificou uma redução de 99,4% de casos de gripe face a 2020.
Especialistas consultados pelo JN defendem que deve ser acautelada a chegada precoce de vacinas uma vez que é provável que no próximo inverno exista uma maior e mais intensa atividade gripal, uma vez que há uma menor imunidade e existe um maior risco de discordância antigénica das vacinas.
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