"Rezo pelas vítimas, peregrinos mortos apenas por serem cristãos", afirmou o Papa, na habitual intervenção da janela do palácio na praça de São Pedro, na Cidade do Vaticano, em Roma.
O líder da Igreja Católica, que visitou a nação egípcia em abril de 2017, sublinhou "a dor após o atentado que atingiu há dois dias a Igreja ortodoxa copta no Egito".
No atentado, reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico (EI), além dos sete mortos, outros 19 cristãos coptas ficaram feridos.
O Ministério do Interior egípcio disse hoje que as forças de segurança do Egito abateram 19 presumíveis terroristas envolvidos no ataque ao veículo de transporte de cristãos copta, na província de Minia, no centro do Egito.
O atentado ocorreu no mesmo sítio em que o EI atacou um autocarro em maio do ano passado e causou a morte a 28 pessoas.
Na altura, o Egito reagiu a esse ataque, reivindicado pelo EI, com ataques aéreos a campos ‘jihadistas' na vizinha Líbia.
Um ramo egípcio do EI tem estado ativo no norte da península do Sinai, onde realiza regularmente ataques às forças de segurança, desde que o exército destituiu o Presidente islamita Mohamed Morsi, em 2013.
O EI também procedeu a ataques contra cristãos, obrigando dezenas de famílias a fugir dessa região no início de 2017.
Em fevereiro deste ano, o exército egípcio lançou uma grande ofensiva contra os ‘jihadistas' no Sinai, batizada como "Sinai 2018", cujo balanço foi de mais de 450 ‘jihadistas' mortos.
Os coptas são a maior e a mais antiga comunidade cristã do Médio Oriente, estimada em 10% dos cerca de 100 milhões de egípcios.
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