"Num mundo dilacerado pela guerra, pelo ódio, pelo nacionalismo e pela divisão, a oração comum e o compromisso com uma maior justiça não podem ser adiados, são omissões que não podemos permitir", declarou Francisco.

O papa lembrou que, nesta sexta-feira, começou a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que este ano se concentra no versículo bíblico "Tratem de ser verdadeiramente justos".

"Está no plural e lembra-nos que a justiça não pode ser feita sozinha: a justiça é solicitada e procurada em conjunto", disse.

O papa também considerou que o "testemunho comum de oração" entre os cristãos "dará frutos".

Para Francisco, que está muito empenhado em criar laços com outros cristãos, "o compromisso comum a favor do ecumenismo é um requisito essencial da fé que professamos, uma exigência que vem da nossa própria identidade como discípulos de Jesus”.

"Como vários papas constantemente sublinhavam, este é um caminho desde o Concílio Vaticano II e isso é irreversível", acrescentou.

O papa considerou que "as questões teológicas e eclesiológicas", que mesmo longe da unidade total, "serão resolvidas durante esta viagem comum”.