A poucos dias da XII Convenção Nacional do BE, que se realiza no fim de semana em Matosinhos, Catarina Martins foi entrevistada pela Antena 1, tendo sido questionada sobre se uma remodelação no Governo socialista de António Costa facilitaria as negociações para o Orçamento do Estado para 2022.
“As remodelações não têm nada a ver com as negociações para o Orçamento do Estado porque seguramente a política do Governo não depende do ministro que está. O Governo é um. Agora é verdade que há ministros que estão numa situação insustentável há já largos meses”, referiu.
Para Catarina Martins, “é muito difícil explicar” que Eduardo Cabrita “se mantenha em funções” desde “a morte de um cidadão às mãos do SEF, que foi torturado até à morte”.
“Dos vários casos [que envolveram Eduardo Cabrita], esse é o mais grave e que já devia ter determinado. Dir-me-á que não teve responsabilidade direta, é verdade, mas era o ministro responsável por uma força de segurança que torturou até à morte um homem”, defendeu.
À pergunta se o executivo liderado por António Costa está esgotado, a líder bloquista respondeu que “o Governo tem dado pouca atenção ao país, tem dado pouca atenção aos problemas” e “tem agido tarde”.
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