“O assassinato desta jornalista representa um violento ataque à liberdade de imprensa e de expressão totalmente inadmissível num Estado de Direito e numa Europa que defende os valores da liberdade e do respeito pelos direitos do Homem”, lê-se no voto.

A jornalista de 53 anos – que chegou a denunciar que estava a ser alvo de ameaças de morte - morreu no dia 16, quando uma bomba explodiu no seu carro.

Nas suas investigações denunciou próximos do primeiro-ministro, Joseph Muscat, como estando implicados em esquemas de lavagem de dinheiro e titularidade de contas na zona franca do Panamá.

O Governo de Malta ofereceu uma recompensa de um milhão de euros a quem fornecer informação relevante para a identificação dos autores do atentado.

Igualmente aprovado por unanimidade foi um voto apresentado pelo PAN, de condenação pela perpetuação dos abusos à população rohingya na Birmânia.

Apesar de votar a favor, o líder parlamentar do PCP, João Oliveira, criticou a repetição do tema, lembrando que há três semanas o parlamento aprovou um voto idêntico.

[Notícia atualizada às 13:40]