“‘Genialidade’ é uma palavra que não é possível associar a muitas figuras do mundo cultural ao longo de um século. Com propriedade, o qualificativo pode ligar-se ao nome e à obra de Agustina Bessa-Luís”, defendem os sociais-democratas, no texto hoje aprovado.
Por unanimidade, a Assembleia da República transmitiu as condolências à família e manifestou “o seu profundo pesar” pelo falecimento de Agustina Bessa-Luís.
Agustina Bessa-Luís nasceu em 15 de outubro de 1922, em Vila Meã, Amarante.
O nome da escritora, que se estreou nas Letras com o romance "Mundo Fechado", em 1948, destacou-se em 1954, com a publicação de "A Sibila", obra que lhe valeu os prémios Delfim Guimarães e Eça de Queiroz.
Agustina recebeu também, por duas vezes, o Grande Prémio de Romance e Novela, da Associação Portuguesa de Escritores, a primeira, em 1983, pela obra "Os Meninos de Ouro", e, depois, em 2001, por "O Princípio da Incerteza I - Joia de Família".
A escritora foi distinguida pela totalidade da sua obra com o Prémio Adelaide Ristori, do Centro Cultural Italiano de Roma, em 1975, e com o Prémio Eduardo Lourenço, em 2015. Em 2004 recebeu o Prémio Camões e o Prémio Vergílio Ferreira.
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