“Se o doutor Rui Rio acha que eu sou um papão, então só tem uma solução: votar em António Costa”, afirmou Pedro Nuno Santos, com o líder socialista a seu lado a reagir com uma gargalhada.
No frente a frente televisivo com António Costa, o presidente do PSD advertiu que o atual primeiro-ministro pode não formar Governo mesmo em caso de maioria relativa do PS, dando então lugar a Pedro Nuno Santos, que classificou como fazendo parte de uma ala radical à esquerda.
O também ministro das Infraestruturas e da Habitação falava aos jornalistas durante uma arruada na marginal de Espinho, onde acompanhou o secretário-geral do PS, António Costa.
Pedro Nuno Santos frisou que o “Governo tem objetivamente melhorado a vida das pessoas e aquilo que a direita e o PSD” prometem “é uma travagem brusca na melhoria das condições de vida dos portugueses”.
Questionado sobre o seu futuro na liderança do PS, Pedro Nuno Santos respondeu: “Por amor de Deus, estamos numa campanha muito importante com o melhor político português a candidatar-se a primeiro-ministro. O que temos de fazer é assegurar uma grande vitória no dia 30”.
À semelhança de António Costa, Pedro Nuno Santos também apelou a que os portugueses deem uma maioria absoluta ao PS, frisando que os portugueses entendem a necessidade “de uma maioria claramente reforçada” que dê estabilidade.
“Os portugueses não gostam de andarmos constantemente em eleições, e só há uma forma de nós conseguirmos garantir que o país tem estabilidade e que um Governo tem o período necessário para fazer o seu trabalho: é dando uma grande maioria ao PS, é para isso que nós estamos a trabalhar, todos concentrados”.
Interrogado se uma “grande maioria” significa “maioria absoluta”, Pedro Nuno Santos respondeu: “É maioria absoluta, é claro, é a maior maioria que nós pudermos ter, para podermos conseguir governar com estabilidade”.
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