O exército lançou na sexta-feira passada uma campanha para “limpar”o Sinai (nordeste), o Delta do Nilo e a fronteira ocidental do deserto da Líbia.
Depois da destituição do Presidente islâmico Mohamed Morsi do exército, em 2013, as forças de segurança têm lutado contra grupos extremistas, incluindo a organização do Estado Islâmico (EI), que fez centenas de mortos entre soldados, polícias e civis na zona.
Um ‘raid’ e uma troca de tiros em Al-Arih, capital do Sinai do Norte, resultaram “na eliminação de uma célula terrorista muito perigosa composta por 10 extremistas”, anunciou hoje o porta-voz das Forças Armadas, Tamer el-Refai.
Com este anúncio, o balanço dos ‘jihadistas’ mortos eleva-se para 38 desde o início desta campanha, chamada de “Sinai2018″.
No total, foram também detidas 526 pessoas, das quais 400 só na segunda-feira, de acordo com comunicados publicados pelo exército desde o início da operação.
No final de novembro, o Presidente, Abdel Fattah al-Sissi, o único candidato à eleição de 26 de março, deu três meses ao seu chefe do Estado Maior para restabelecer a segurança e a estabilidade no Sinai.
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