A manifestação decorreu na Praça da Palestina, no centro da capital iraniana, onde a multidão agitava bandeiras palestinianas e exibia imagens do líder supremo do Irão, ‘ayatollah’ Ali Khamenei, de acordo com imagens publicadas pela agência noticiosa IRNA.

O protesto foi igualmente marcado por ‘slogans’ contra Telavive e Washington como “morte a Israel” e “morte à América”.

Em comunicado, o organizador da iniciativa, o Conselho de Coordenação da Propaganda Islâmica denunciou o “crime contra a humanidade e o genocídio” de Israel na Faixa de Gaza.

Desde que Israel retomou a ofensiva contra Gaza em 18 de março, quebrando as tréguas acordadas em janeiro, pelo menos 1.482 pessoas morreram e mais de 3.500 ficaram feridas, de acordo com os últimos números atualizados pelas autoridades do enclave, controladas pelo grupo extremista palestiniano Hamas.

A República Islâmica do Irão reiterou o seu apoio contínuo aos palestinianos desde o início da guerra em Gaza, que foi desencadeada pelo ataque do Hamas, um aliado de Teerão, a 07 de outubro de 2023 em território israelita, que, segundo Telavive, matou mais de 1.100 pessoas e fez cerca de 250 reféns.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva militar no enclave, matando mais de 50.800 pessoas e ferindo outras 115.000, segundo a contabilização das autoridades locais.

O Irão, que condenou várias vezes os ataques israelitas, lidera a aliança informal anti-israelita “Eixo da Resistência”, composta, além do Hamas, pelo Hezbollah libanês, os Huthis do Iémen e as milícias iraquianas.