O coordenador da PJ/Braga, António Gomes, disse que as peças se encontravam guardadas na cave/garagem da habitação de um dos alegados autores do furto, detido no sábado.

Trata-se de um homem de 31 anos, morador no concelho de Ponte da Barca.

O tribunal aplicou-lhe a medida de coação de prisão domiciliária, com vigilância eletrónica.

Enquanto não estiverem reunidas as condições para a aplicação desta medida, fica em prisão preventiva.

Segundo António Gomes, já foi identificado um segundo suspeito, prosseguindo as diligências para tentar encontrar um terceiro elemento envolvido no furto.

A PJ alude a um “grupo organizado”.

O furto foi concretizado durante a noite de 14 para 15 de março, tendo os suspeitos levado todas as obras de arte “que estavam mais à mão”.

A Judiciária acredita que as peças, cujos valores variam entre os mil e os 4.000 euros, se destinavam ao mercado, nacional ou internacional, e em causa pode estar um crime encomendado.

Em causa estão imagens datadas desde o século XVII até inícios do século XX.

As peças vão ser objeto de uma perícia, após o que serão devolvidas à igreja.