A notícia foi confirmada à agência Lusa pelo porta-voz da Polícia Judiciária Militar (PJM), Marco Ermidas, após ter sido avançada pela CNN Portugal.

De acordo com o porta-voz, a PJM está a investigar um “caso de caça ilegal no campo de tiro de Alcochete”, nos quais os suspeitos envolvidos são “militares e não militares”.

Esta investigação já decorre “há mais de seis meses”, acrescentou, sem adiantar mais pormenores, alegando que “o processo se encontra em segredo de Justiça”.

Segundo a CNN Portugal, em causa estão “suspeitas de corrupção, além de outros crimes, investigados a partir de uma pista relacionada com eventos de caça, semiclandestinos, realizados em plena reserva militar do Campo de Tiro de Alcochete, sob a tutela do Estado-Maior da Força Aérea”.

Este órgão de comunicação social noticia ainda que a investigação “partiu de denúncias internas" e "aponta para favorecimento, ao mais alto nível, a empresários que são convidados para caçadas, acompanhados de altas patentes militares, nomeadamente generais”.

De acordo com a CNN Portugal, além dos indícios de que aquela atividade ali ocorre “à revelia do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas”, existem “suspeitas de contrapartidas financeiras para os responsáveis militares, uma vez que os convidados em causa gerem empresas que têm contratos públicos celebrados com as Forças Armadas”.

A agência Lusa tentou contactar a Força Aérea, mas até agora sem resposta.

(Artigo atualizado às 13:04)

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