Depois de buscas no local, a polícia encontrou restos mortais, com ferimentos consistentes com um ataque de crocodilo, afirmando “acreditar serem de uma criança de 12 anos desaparecida”.
“Esta é uma notícia devastadora para a família, a comunidade e todos os envolvidos nas buscas”, acrescentou a major Erica Gibson, da polícia do Território do Norte.
Gibson disse que as forças de segurança vão prosseguir com esforços para encontrar e capturar o crocodilo, um animal territorial que ainda deve estar na zona circundante.
A menina foi vista pela última vez na terça-feira, a nadar em Mango Creek, na comunidade de Nganmarriyanga, anteriormente conhecida como Palumpa e situada a cerca de 357 quilómetros a sudoeste de Darwin, capital do Território do Norte.
Os ataques de crocodilos são raros, mas não inéditos, neste estado rural do norte da Austrália.
Um crocodilo de 4,5 metros de comprimentos foi morto a tiro depois de perseguir habitantes locais perto de Nganmarriyanga, em 2013.
Em 2017, um homem de 54 anos foi também vítima de um ataque não fatal na mesma zona.
Em meados de junho, um crocodilo de água salgada com 3,6 metros de comprimento que aterrorizou uma comunidade aborígene no norte da Austrália, atacando residentes e devorando cães, foi comido num banquete tradicional, depois de ter sido abatido pela polícia.
Na Austrália, os crocodilos de estuário ou de água salgada podem medir até seis metros e são abundantes na região tropical do norte da Austrália, depois de terem sido declarados espécie protegida em 1971, quando restavam cerca de três mil crocodilos selvagens, em resultado da caça indiscriminada do réptil.
As medidas de proteção permitiram que a população de crocodilos de estuário no Território do Norte recuperasse para cerca de 100 mil exemplares na década atual.
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