"Anteriormente, já havia preocupações de que o homem tinha sido radicalizado", disse o chefe da polícia norueguesa Ole B. Saeverud em conferência de imprensa, em Oslo.
O ataque fez cinco mortos, quatro mulheres e um homem com idades entre os 50 e os 70 anos, acrescentou Saeverud.
O suspeito é acusado de ter atingido com flechas habitantes da cidade de Kongsberg, sudoeste de Oslo.
Duas pessoas ficaram feridas, encontrando-se em estado grave, durante o ataque levado a cabo pelo cidadão dinamarquês, residente na pequena cidade norueguesa de Kongsberg, e que confessou os crimes depois de ter sido capturado pela polícia.
A polícia e a Procuradoria ainda não se pronunciaram sobre a motivação do atacante.
“Acreditamos que atacou sozinho. É natural que se investigue a possibilidade de ter sido um ato terrorista. Mesmo assim, ainda é cedo para nos pronunciarmos”, disse na quarta-feira à noite o chefe da polícia, Oyvind Aas.
Aas acrescentou que um dos feridos que se encontra hospitalizado é um agente da polícia que se encontrava fora de serviço, num supermercado.
Hoje, a procuradora Ann Iren Svane Matthiassen, disse que o atacante foi interrogado na quarta-feira à noite, mas não forneceu mais pormenores sobre a identidade e o eventual uso de outras armas além do arco.
No momento da perseguição, em que estiveram envolvidos helicópteros e agentes do corpo especial de polícia, as autoridades pediram aos residentes de Kongsberg para permanecerem em casa.
“Há vários cenários onde aconteceram os crimes. Esta pessoa movimentou-se numa grande zona do centro onde se cometeram atos delituosos”, afirmou Aas sobre o percurso do agressor durante o ataque.
Jonas Gahr Stoere, que toma hoje posse como primeiro-ministro da Noruega, considerou "horrível" o ataque de Kongsberg.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse através da rede social Twitter que ficou "chocado" pelas "trágicas" notícias sobre o ataque.
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