Em comunicado, esta força policial adiantou que no desenvolvimento de “várias investigações em curso” foi possível recolher “fortes indícios” de que os suspeitos utilizaram diferentes `modus operandi´ para cometer os crimes.

Desta forma, acrescentou, apoderaram-se de dezenas de milhares de euros, tendo-se apurado até agora valores superiores a 75 mil euros.

“Em algumas situações, usariam procurações falsas para celebrar escrituras de compra e venda de imóveis alheios, apropriando-se do respetivo valor da venda, sendo que, noutros casos, faziam crer a compradores que terrenos com árvores para venda eram seus, conseguindo locupletar-se com o produto de diversas vendas”, salientou a PJ.

A PJ explicou ainda que os arguidos também se faziam passar por sócios gerentes de empresas existentes no mercado, usurpando as respetivas identidades e celebrando, nessa qualidade, contratos de arrendamento com entidades financeiras, que asseguravam o pagamento total a empresas fornecedoras, ativando os contratos de locação após a entrega das mercadorias.

Os detidos, com idades entre os 40 e 58 anos, vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial.