Neste contexto, vários países pediram aos seus cidadãos que tomem precauções adicionais se viajarem para Malmo, onde se esperam cerca de 100.000 visitantes durante os próximos dias.
Os organizadores e a polícia estimaram já que as manifestações poderão reunir cerca de 40.000 pessoas, segundo a televisão pública SVT.
A polícia confirmou no seu portal que está a trabalhar para que não haja incidentes, além de notar o empenho em garantir o respeito pela liberdade de expressão e de reunião. “Se forem cometidas infrações relacionadas com estes eventos, a polícia irá investigá-las”, acrescentou a mesma fonte.
A maioria das manifestações autorizadas está relacionada com a guerra entre Israel e o Hamas, depois de a presença de Israel entre os participantes no festival de música ter criado polémica nos últimos meses quando alguns grupos apelaram ao veto como represália pela ofensiva militar na Faixa de Gaza.
O Conselho de Segurança Nacional de Israel pediu aos cidadãos israelitas que “reconsiderassem” a sua possível viagem a Malmo, depois de ter elevado o seu nível de alerta para esta cidade referente a “ameaça moderada”.
Além dos protestos, o governo israelita está preocupado com a atividade ‘jihadista’, ao recear “que os terroristas aproveitem as manifestações e o ambiente anti-israelita para cometer atentados contra os israelitas que chegam à Eurovisão”.
Outros países também atualizaram as recomendações, como o Reino Unido, que considera “provável” um aumento dos protestos e prevê possíveis “confrontos” se ideologias opostas se reunirem simultaneamente.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros italiano apelou a uma “precaução especial”, bem como à vigilância e “seguir as instruções de segurança” que as autoridades suecas possam dar.
A atual guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelo ataque sem precedentes dos islamitas palestinianos do Hamas em solo israelita em 07 de outubro, que causou cerca de 1.200 mortos, segundo as autoridades.
Desde então, Israel tem em curso uma ofensiva militar para aniquilar o grupo extremista, numa operação que matou mais de 34.600 pessoas e destruiu muitas das infraestruturas de Gaza, segundo o governo do Hamas.
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