A tensão entre os polícias manifestantes e os elementos do Corpo de Intervenção mantém-se há mais de uma hora.
Ao início da noite, os ânimos exaltaram-se entre os manifestantes e os organizadores do protesto apelaram à calma, mas os elementos da polícia e das forças de segurança em protesto acabaram por derrubar as grades de proteção normalmente usadas em manifestações.
Na escadaria junto à Assembleia está um forte aparato policial, colocando polícias frente a frente com polícias.
Segundo a organização, participam no protesto cerca de cinco mil elementos das forças e serviços de segurança sobretudo da PSP e da GNR.
Fonte policial disse à agência Lusa que foram destacados para o protesto elementos do corpo de intervenção de Faro, Porto e Lisboa.
Os organizadores do protesto - Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança - querem entregar ao presidente da Assembleia da República uma moção onde explicam o seu desagrado por várias políticas do governo, nomeadamente a falta de efetivos e de investimento, o desbloqueamento das carreiras, a contagem do tempo em que as carreiras estiveram congeladas e o reconhecimento da profissão de desgaste rápido.
A CCP é constituída pelos sindicatos e associações do setor, como ASPP/PSP, a APG/GNR, Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Associação Socioprofissional da Polícia Marítima, o sindicato dos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e os profissionais da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
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