“O porto de Lisboa foi afetado por uma greve de solidariedade que não teve a adesão dos trabalhadores para os quais se pedia essa solidariedade”, disse a APP numa nota enviada à Lusa.

De acordo com a associação, a greve dos estivadores, para além de Lisboa, teve apenas “efeitos visíveis” em Setúbal e Figueira da Foz, portos “que não eram alvo da crítica do SEAL e que movimentaram menos de 30% da carga que utiliza a via marítima”.

Os trabalhadores de oito portos nacionais, filiados no Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística (SEAL), iniciaram hoje uma paralisação de 24 horas pela liberdade de filiação sindical.

“Esta greve foi declarada na sequência de um manifesto, feito há um ano, que denunciava situações de perseguição aos sócios do SEAL, [nomeadamente], nos portos de Leixões e do Caniçal, situações essas que se têm vindo a agravar”. Os estivadores de todo o país resolveram declarar um dia de jornada de solidariedade pelos trabalhadores perseguidos, disse, na quinta-feira, o presidente do sindicato dos estivadores, António Mariano, em declarações à Lusa.

Para além destes, estão em causa os portos de Lisboa, Setúbal, Sines, Figueira da Foz, Ponta Delgada e Praia da Vitória. A greve teve início às 08:00 e terminará, pela mesma hora, no sábado.

De acordo com o sindicalista, em Leixões, “a partir do momento em que os trabalhadores se filiaram no sindicato, os seus rendimentos passaram para metade”, existindo, por outro lado, ofertas de “milhares de euros” para os trabalhadores se desfiliarem.

O SEAL frisou ainda que os funcionários mais preparados para lidar com os equipamentos tecnológicos estão destacados para “varrer o cais e carregar paralelepípedos”.

No total, estão filiados ao SEAL cerca de 530 trabalhadores.

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