Esta é uma tendência que se verifica, pelo menos, há três anos consecutivos, avança o Jornal de Notícias (JN).
Em 2021, 2022 e 2023 registou, respetivamente, 98, 128 e 50 assaltos, segundo números avançados, ao JN, pela GNR. Os dados provisórios deste ano, recolhidos até 30 de junho, mantêm o Porto no pódio (28), ainda que atrás do distrito de Setúbal, que em 2024 já conta com 54 crimes.
Em cerca de 95% dos casos, os alvos foram máquinas de tabaco. Nos restantes 5%, os assaltantes atacaram as carrinhas ou, ainda em menor escala, veículos pesados com tabaco.
Segundo o major da GNR Fábio Lopes, citado pelo jornal, este tipo de crime é quase sempre “executado em grupo” e exige “atos preparatórios”, sendo que atualmente, as empresas de tabaco e os comerciantes já adotaram mecanismos de defesa passiva, com sistemas de videovigilância e alarmes e sensores nas máquinas, para dissuadir os criminosos.
Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna de 2023, as forças de segurança fizeram oito ações de sensibilização, junto do setor do armazenamento e transporte de tabaco.
Na capital, o comandante da Divisão de Investigação Criminal do Comando Metropolitano de Lisboa disse ao JN que, no primeiro semestre de 2023, “havia muitos furtos de máquinas de tabaco”, com “alguma incidência” nos concelhos da Amadora, Sintra, Loures ou Oeiras. Apesar disso, a partir do segundo semestre de 2024, o policiamento foi intensificado e "praticamente parou na Grande Lisboa".
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