De acordo com os dados do gabinete oficial de estatísticas da UE, em média os jovens europeus saem de casa dos progenitores por volta dos 26 anos, mas registam-se grandes diferenças entre os Estados-membros, com os jovens nos países escandinavos a deixarem de viver com os pais pouco depois de completarem 20 anos, enquanto em Malta e Croácia só o fazem por volta dos 32 anos.

Segundo o relatório sobre “quando é que os jovens europeus deixam o ninho”, hoje publicado pelo Eurostat, em 2017, os países onde os jovens mais cedo deixaram de viver com os pais foram três Estados-membros nórdicos – Suécia (21 anos), Dinamarca (21,1) e Finlândia (21,9) -, seguidos do Luxemburgo (21,4), enquanto os países onde os jovens em média mais tempo continuaram a viver com os pais foram Malta (até aos 32,2 anos), Croácia (31,9), Eslováquia (30,8), Itália (30,1), Grécia (29,4), Espanha (29,3) e Portugal (29,2).