“Portugal repudia de forma veemente o assassinato do candidato às eleições presidenciais do Equador, Fernando Villavicencio”, declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Portugal na rede social X (ex-Twitter).

“Face a este ato hediondo, Portugal apela ao apuramento das responsabilidades e reitera o seu apoio a um processo eleitoral democrático e plural”, referiu ainda o MNE.

O atentado contra o jornalista e ex-deputado Fernando Villavicencio ocorreu num comício realizado, na quarta-feira, numa zona central e movimentada de Quito, onde um atirador desconhecido disparou contra o candidato.

Pelo menos nove pessoas ficaram feridas no atentado que matou Villavicencio, no qual morreu também o suspeito do ataque após um tiroteio com os seguranças, segundo as autoridades equatorianas, que deram também conta da detenção de seis pessoas.

A União Europeia (UE) condenou hoje "da maneira mais veemente possível" o homicídio de Fernando Villavicencio, um "crime horrendo" que considera um ataque às instituições e democracia do Equador.

"A UE condena da maneira mais veemente possível o homicídio do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Este trágico ato de violência é também um ataque às instituições e à democracia no Equador", dá conta em comunicado o alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.

Borrell expressou a solidariedade dos 27 para com a população equatoriana e exortou as autoridades a responsabilizarem os autores "deste crime horrendo".

A Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou o assassínio de Villavicencio e anunciou que membros da missão de observação eleitoral do organismo chegam hoje ao país.

Hoje, após o assassínio de Fernando Villavicencio, será realizada uma sessão extraordinária do Conselho Permanente da OEA, na sede da instituição, em Washington.

Vários países, como Espanha e França, também condenaram o atentado que resultou na morte do candidato equatoriano.