Na terça-feira, um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Centro Europeu para o Controlo de Doenças (ECDC) sobre a vacinação contra a gripe na Europa informou que se verifica uma tendência decrescente da vacinação.
Em declarações hoje à agência Lusa, a diretora-geral da Saúde afirmou que em Portugal a tendência é a contrária, tendo havido nos últimos anos aumento da cobertura vacinal nas populações de risco.
“A partir da pandemia de 2009/2010, todos os anos temos melhorado os indicadores. Este ano, mais uma vez, ainda numa avaliação preliminar, temos indicação de que vamos ficar com uma cobertura vacinal superior à do ano passado”, disse.
Segundo a Direção-geral da Saúde, desde a época 2015/2016 que se têm vacinado cerca de 60% das pessoas com 65 ou mais anos (quase 2 em cada 3 pessoas).
Para esta última época vacinal, Graça Freitas estima que se tenha atingido uma cobertura de pelo menos 62% na população idosa.
A responsável diz que nos últimos anos se tem aumentado cerca de dois pontos percentuais a taxa de cobertura de vacinação dos idosos.
No caso particular das pessoas residentes em lares tem-se verificado uma cobertura vacinal da ordem dos 90% desde a época 2011/2012, refere ainda a DGS.
Apesar de a cobertura entre os profissionais de saúde também ter registado melhorias, a diretora-geral da Saúde reconhece e lamenta que continue abaixo do que era desejado.
Em Portugal a vacina é gratuita para todas as pessoas com 65 ou mais anos de idade e pessoas residentes em instituições para além de outros grupos de risco.
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