O novo currículo escolar pretende preparar os jovens para a vida e o trabalho num ambiente globalizado, noticiou hoje o jornal The Chronicle.
A novidade foi bem recebida pelos professores do Zimbabué, que consideram que a introdução de línguas estrangeiras vai reforçar as capacidades dos estudantes.
“Temos países vizinhos, como Moçambique, que usam o português como língua oficial de comércio. Queremos que os nossos alunos possam usar estas línguas para que tenham sucesso na procura de oportunidades internacionais”, disse o responsável da Associação de Professores do Zimbabué, Sifiso Ndlovu.
“Uma vez que também estamos a promover o ubuntu, esperamos que este currículo ensine os nossos estudantes a também falarem outras línguas indígenas, para que apreciem outras culturas que celebramos” no país, referiu.
O responsável advertiu que o Governo deve apostar na formação dos professores com as competências para implementar as novas diretivas do currículo.
Atualmente, o Zimbabué tem três línguas oficiais: Shona, Ndebele e Inglês, que é o idioma de trabalho, além de outras 13 línguas faladas por grupos étnicos minoritários.
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